Permanências e impermanências na arquitetura contemporânea: o caso dos edifícios de habitação coletivas incorporados pela Idea!Zarvos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Lorente, Thiago lattes
Orientador(a): Perrone, Rafael Antonio Cunha lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/26151
Resumo: O presente trabalho reflete sobre a arquitetura contemporânea idealizada para se adaptar ao longo do tempo, a arquitetura que repercute o tempo de significativas e rápidas transformações funcionais e culturais que vivemos. O acesso à informação instantânea, as facilidades de deslocamento, as instabilidades inerentes ao nosso tempo colaboram para modificar rapidamente o modo de viver e consequentemente podem tornar um imóvel obsoleto em um curto espaço de tempo. Atentos ao seu tempo, alguns arquitetos e agentes da produção imobiliária têm buscado respostas a estas questões da contemporaneidade, fazendo com que seus projetos sejam passíveis de adequação a diversos modos de vida. Este é o objeto de estudo do presente trabalho: propor uma discussão entre a arquitetura e o tempo, mais especificamente, sobre o projeto de habitação coletiva contemporâneo e a sua permanência perante às impermanências de nosso tempo, demonstrando compreensão de questões fundamentais para nossa época. Pretendemos entender os aspectos de projeto que permitem as transformações que poderão ocorrer. Para fundamentar as análises críticas de tais projetos, sob a ótica da transformação dos espaços, foi fundamental abordar alguns conceitos, como a impermanência e a transformação do espaço ao longo do tempo. Para isso, recorreremos a autores chave para a compreensão do tema, como Bauman, Montaner, Bogéa, Banham e Koolhaas. Fez-se necessário, ainda, compreender como a mobilidade do espaço vem sendo tratada ou se apresenta na produção arquitetônica do século XX, por meio dos projetos dos Smithson, como os Clusters e Mat-buildings, as megaestruturas do grupo inglês Archigram e a proposta, no final da década de 1940, do Edifício Prudência do arquiteto Rino Levi. Após a contextualização de como a arquitetura lidou com o tempo estudamos três edifícios da incorporadora IDEA!Zarvos! que nascem com o propósito de proporcionar espaços adaptáveis. São eles: Edifício Aimberê e Edifício Fidalga 772 dos arquitetos Andrade Morettin e o Edifício Simpatia do Escritório de arquitetura Grupo SP.