Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Caetano, Sheila Cristina Silva Aragão |
Orientador(a): |
Schwartz, Rosana Maria Pires Barbato |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/39837
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Resumo: |
Esta tese tem por objetivo problematizar, por meio da obra de arte “Cantos da Esquina” de Maxwell Alexandre, a construção da subjetividade do negro no Brasil pela perspectiva da História Cultural, de modo a auxiliar na construção da humanidade de pessoas negras e percorrer discussões sobre o eurocentrismo, para pontuar a objetificação da afrodiáspora brasileira juntamente com os privilégios da branquitude. Como solução para modificar essa coisificação, foi utilizado as funções da arte junto com a teoria do empoderamento nas obras de arte, proporcionando uma destituição da objetificação de pessoas negras. A subjetividade da população negra segue carregada de permanências históricas que, em comunhão a intercorrências diversas, limitam esse grupo ser percebido em sociedade com humanidade. A base teórica e metodológica que sustentou a tese foi a da Ella Shohat, Temuu Maki e Patrícia Hills Collins. O resultado foi um caminho visual por meio das exposições com temática e curadoria negra na cidade de São Paulo entre 2019 e 2024, historicizando as mesmas e proporcionando uma decolonialização do ver. Por conta disso, é possível quebrar os estereótipos impostos a afrodiáspora brasileira, tanto por conta do eurocentrismo quanto da colonização, e com isso, tornando possível a valorização das pessoas negras na sociedade brasileira. |