A indivisibilidade das arquitetas no Rio Grande do Sul: 1951 a 2021

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Terra, Clarissa Mello Mattos
Orientador(a): Somekh, Nadia
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/33931
Resumo: Atualmente, as mulheres ocupam 65% dos registros do Conselho de Arquitetura, mas, mesmo sendo maioria dos 212 mil arquitetos, ainda enfrentam dificuldades para equiparar a visibilidade historicamente alcançada pelos homens no Brasil inteiro. Esse resquício de desigualdade tem demonstrado leve melhora, embora, se analisarmos a história das construções civis no mundo e, em especial, no estado do Rio Grande do Sul, perceberemos que ainda hoje quase a totalidade dos nomes citados como destaques por projetos ou execuções de obras são de homens. A falta de representatividade feminina no cenário arquitetônico gaúcho e, principalmente, dentro do meio acadêmico, pode ser prejudicial para as estudantes do curso de arquitetura, por apresentar uma história rio-grandense com forte ocultamento da mulher, aparentando que elas não fizeram parte do enredo projetual gaúcho. A luta feminista da última década vem mudando esse cenário, que não é exclusivo da arquitetura. O estudo da inserção feminina no meio arquitetônico no estado do Rio Grande do Sul é de extremo valor para as arquitetas de hoje e do futuro, bem como a análise de suas principais obras projetadas e executadas, para buscar uma justa igualdade de reconhecimento entre homens e mulheres nesta profissão. Esta dissertação se debruçou sobre este tema.