Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Souza, Sheila Carla de
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Orientador(a): |
Mizukami, Maria da Graça Nicoletti
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/28564
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Resumo: |
A educação inclusiva no ensino superior enfrenta desafios para sua consolidação e são as condições específicas de aprendizagem das pessoas com deficiência (PcD) e a falta de formação dos professores para esse atendimento. Mediante tais carências de formação inicial e continuada desses profissionais, delineiam-se os objetivos principais deste estudo que são investigar e analisar as ações e percepções dos professores do ensino superior com alunos da educação inclusiva. Para isso, esta pesquisa fundamenta-se nos estudos teóricos de Bratti, Mizukami, Pletsch, Poker et al, Santos & Hostins, Silva Neto et al, Tomelin, Veiga e Vitalino. Os procedimentos metodológicos adotados são pesquisa de campo explicativa, de caráter quantitativo e qualitativo, com aplicação de questionário e entrevista semiestruturada. A investigação é realizada com 92 professores vinculados em instituição de ensino superior (IES) de grande porte, situada na região metropolitana de São Paulo. Os resultados apontam 81 professores participantes do questionário e 11 da entrevista. Os dados iniciais mostram que existe um distanciamento expressivo entre os aspectos idealizados nas legislações vigentes e os realizados no atendimento da PcD no ensino superior. Os professores possuem carência de formação inicial e continuada para atuação com o público da educação especial e indicam vontade de aperfeiçoamento de suas práticas para melhorar os atendimentos educacionais prestados a esses alunos. Os docentes apontam a existência de preconceito e barreiras atitudinais da comunidade acadêmica com o público da educação especial no ensino superior. Relatam insegurança e identificam como positivas as parcerias com outros professores e Núcleo de Acessibilidade (NA) institucional. Os professores investigados utilizam, prioritariamente, as estratégias de ‘sensibilidade e acolhimento’, ‘tempo estendido’ e ‘local separado para realização de provas’, habitualmente recomendados pelo NA e, por isso, possuem expectativa de expansão de atuação desse setor institucional. Ainda, os professores possuem a “base de conhecimento do conteúdo” satisfatória, mas necessitam ampliar as bases de “Conhecimento Pedagógico Geral” e “Conhecimento Pedagógico do Conteúdo (PCK)”. Diante desse cenário, nota-se a urgência das IES aprimorarem suas políticas internas para o atendimento mais eficiente das PcD no ensino superior. São necessários cursos de capacitação com enfoque didático-pedagógico para ampliar e aperfeiçoar a formação e conhecimento dos professores. Para isso, indica-se a realização de pesquisas de campo para elaboração de Programas de Formação Continuada para Professores de Graduação na Perspectiva da Educação Inclusiva, pois a ampliação do número de professores capacitados nessa área contribuirá para uma educação inclusiva mais efetiva que oportunize o ingresso, permanência e formação dos alunos com condições específicas de aprendizagem no ensino superior. |