Autoficção e outras modalidades híbridas em romances de Chico Buarque e Michel Laub

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Lopes, Giovana dos Santos lattes
Orientador(a): Pereira, Helena Bonito Couto lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/25190
Resumo: A contemporaneidade tem demonstrado urgência no trato das questões que envolvem o sujeito pós-moderno. Nesse sentido, a corrente da literatura contemporânea acompanha esse processo, e tenta suprir essa realidade que muda constantemente. Assim, os gêneros têm sofrido inovações e modificações, a mescla real e ficção tem se apresentado de formas diferentes em algumas obras, o que favorece debates acerca de novas tendências, como a autoficção. No tocante à literatura do “eu”, a autoficção tem gerado, ainda, dúvidas entre seu conceito e sua classifição, por se tratar de uma modalidade que envolve características da autobiografia e da ficção. É nesse âmbito que esta pesquisa é desenvolvida: analisa duas obras, O irmão alemão (2014), de Chico Buarque, e Diário da queda (2011), de Michel Laub, que propiciam um debate entre a autoficção, a autobiografia autoficcional e o romance autobiográfico, com ênfase em investigar as características que possibilitam a autoficção e seus exemplos fronteiriços, assim como a formação do híbrido. A pesquisa se propõe a analisar as questões que envolvem tal temática utilizando como base as teorias de Serge Doubrovsky (autoficção), Phillipe Lejeune (autobiografia) e Manuel Alberca (autobiografia ficcional e romance autobiográfico.