Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Dias, Cláudia Aparecida Dans
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Orientador(a): |
Atik, Maria Luiza Guarnieri
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/25496
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Resumo: |
Este trabalho trata do romance Diário da queda (2011), de Michel Laub, cuja narrativa centra-se na família judaica do narrador-personagem. Recordando memórias e lembranças, o protagonista também apela à escrita de um diário, como fizeram o avô e o pai, com o intuito de compreender e de conhecer a si mesmo. Gênero subjetivo e íntimo, o diário relaciona-se com a autobiografia, uma vez que é o próprio autor quem narra e registra a sua vida. Porém, quando a verdade se mistura à ficção e aos dados pessoais do escritor, esse registro movimenta-se para uma nova estancia: a da autoficção. Envolto em polêmicas e contradições teóricas, esse neologismo indica que a fronteira entre ficção e verdade desapareceu, o que cria um texto ambíguo para o leitor. A fim de contribuir com as discussões sobre a autoficção, apresentaremos, em um primeiro momento, as principais teorizações e discussões tanto a respeito da autoficção, como da autobiografia e do diário. Num segundo momento, abordaremos o cenário literário nacional brasileiro com foco na obra de Michel Laub, para, a seguir, examinar como a autoficção se materializa em o Diário da queda e qual é a relação com o uso do diário como procedimento de escrita. Será analisado também em que medida a presença de diferentes diários, incluindo o É isto um homem?, de Primo Levi, contribui para que o romance em estudo afasta-se do relato histórico e se aproxima da ficção. |