Neurodiversidade no ambiente de trabalho: desafios para a empregabilidade de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA)
Ano de defesa: | 2024 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por eng |
Instituição de defesa: |
Universidade Presbiteriana Mackenzie
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/39588 |
Resumo: | Cada vez mais pessoas na fase adulta têm sido diagnosticadas com o Transtorno do Espectro Autista (TEA), com implicações diretas para a sua empregabilidade, entendida como a capacidade de se obter e manter um emprego formal ou de encontrar um novo emprego, quando necessário. Foram constatados poucos estudos empíricos a respeito do assunto e a ausência de uma visão estruturada e integrada dos desafios enfrentados por profissionais com TEA no mercado de trabalho. Diante disso, o objetivo geral desta pesquisa foi entender os desafios para a empregabilidade de pessoas com TEA, a partir de uma visão integrada dos próprios profissionais com TEA (Grupo 1), dos profissionais de recursos humanos (RH) e gestão de pessoas (Grupo 2) e dos profissionais de entidades e instituições sem fins lucrativos que atuam na capacitação dos profissionais com TEA para o mercado de trabalho (Grupo 3). Por meio de uma pesquisa qualitativa com abordagem interpretativa, foi realizada análise documental e foram conduzidas entrevistas em profundidade, com roteiros semiestruturados especificamente desenhados para dezenove profissionais do Grupo 1, seis profissionais do Grupo 2 e quatro profissionais do Grupo 3. Por meio da análise temática, foi construída a visão integrada dos desafios enfrentados por profissionais com TEA com relação à sua própria empregabilidade, com base em: (i) onze temas relacionados ao Grupo 1, que envolvem barreiras macro associadas ao diagnóstico de TEA, à transição para a vida adulta e aos mitos associados ao TEA, e barreiras específicas enfrentadas em organizações; (ii) seis temas relacionados ao Grupo 2, a respeito de barreiras macro para os programas de neurodiversidade, e barreiras específicas para a contratação e inclusão de pessoas com TEA no trabalho; e (iii) cinco temas relacionados aos profissionais do Grupo 3, que tratam de barreiras macro em organizações para programas de neurodiversidade, e barreiras específicas para a contratação e inclusão de pessoas com TEA no trabalho. Foram também definidos temas a respeito das iniciativas tomadas pelos profissionais com TEA para a sua própria empregabilidade, da estruturação de programas de neurodiversidade por organizações, e da estruturação de programas de capacitação de profissionais com TEA por entidades que atuam para tal finalidade. A análise temática foi conduzida com base no modelo social da deficiência, na neurodiversidade e nas diretrizes previstas na Lei Brasileira de Inclusão (LBI). |