Autonomia, autoridade e formação moral em Kant e Piaget

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Smaniotto, Daiana Michelle lattes
Orientador(a): Dalbosco, Claudio Almir lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade de Passo Fundo
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação
Departamento: Educação
País: BR
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://10.0.217.128:8080/jspui/handle/tede/593
Resumo: O presente estudo insere-se no campo da Filosofia de Educação, com o objetivo de discutir o papel do adulto e do grupo no processo de formação do sujeito moral em Kant e Piaget. A problemática da pesquisa centra-se na seguinte questão: o que significa educar para a autonomia e a moralidade nos estudos de Kant e do Jovem Piaget? O tratamento da questão pressupõe a investigação do modo como Kant e Jean Piaget compreenderam o exercício da autoridade nas relações pedagógicas e sociais. Para tanto, realiza-se a pesquisa centrando o estudo sobre passagens das obras Sobre a Pedagogia de Kant, Kant & a Educação de Dalbosco, Sobre a Pedagogia e O Juízo moral na criança de Jean Piaget. Acredita-se que parte significativa das teses de Kant em torno da formação moral infantil se mantém atual, em consonância com as pesquisas experimentais e empíricas da psicologia genética realizadas pelo Jovem Piaget. O aspecto central do texto está no desenvolvimento da autonomia e formação moral infantil, frente à tensão entre heteronomia e autonomia na relação entre crianças e adultos. Para Kant e Piaget a consciência moral infantil não é inata, ou seja, ela resulta do desenvolvimento racional e das relações sociais estabelecidas entre pessoas. Contudo, Kant propõe a relação entre adultos e crianças, enquanto Piaget defende as relações das crianças com seus pares da mesma idade, considerando a existência de sociedades infantis espontâneas . Para Piaget, essas relações infantis desenvolvem-se de forma muito importante na reciprocidade e na cooperação, aspectos fundamentais na formação da moralidade e do próprio pensamento