Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Alencar, Maria do Socorro Gurgel Serra de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=42380
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Resumo: |
Kant inicia sua obra, a Fundamentacao da metafisica dos costumes, abordando a passagem do conhecimento moral da razao vulgar para o conhecimento filosofico. O homem comum se deixa levar mais pela natureza do que pela razao, mais por inclinacao que por dever moral, cabendo a razao fundar uma boa vontade. Para Kant a felicidade e o amor são deveres morais que se deve buscar apenas na vontade . E a lei moral que determina o agir de modo que a maxima se converta em lei universal, ou seja, acima de todas as inclinacoes. A razao vulgar sabe distinguir o que e contrario ao dever, mas para satisfazer suas necessidades o homem se afasta da razao pratica ou procura molda-la aos seus desejos. Daí a necessidade do homem de sair de sua razao vulgar em direcao ao conhecimento da filosofia mora, onde obtera os conhecimentos necessarios sobre a origem de seus principios, podendo assim se opor as maximas que se referem as suas inclinacoes. Para Kant, os principios de moralidade so podem ser encontrados em conceitos puros da razao, que existem por si mesmos, a priori e deles derivam as regras praticas para a natureza humana. Por essa razao chama a pura filosofia dos costumes de metafisica dos costumes e, pois a representacao pura do dever e da lei moral chegando aos coracoes humanos atraves da razao se sobrepondo as demais influencias. O imperativo da moralidade para Kant e categorico. A moral e lei incondicionada, imperativa e universalmente valida, devendo se efetivar a despeito de qualquer inclinacao. A sujeicao a lei universal e necessaria, pois o homem possui uma vontade pura, mas tambem sofre a influencia do mundo sensivel. Por isso Kant parte da vontade que se autodetermina e que tem por principio objetivo, o fim que e cada ser arcional. Para Kant o homem existe como fim em si mesmo e nunca deve ser tratado como meio. A interacao dos homens por leis que lhes são comuns Kant denomina de reino dos fins. E atraves da moralidade que o ser racional se faz um fim em si mesmo. A moralidade e a relacao das acoes com a autonomia da vontade. O homem se sujeita a lei moral que ele proprio legisla. Kant considera a liberdade uma propriedade da vontade, afirmando que a liberdade da vontade implica em moralidade. A razao pratica e a vontade livre que cada ser possui. A liberdade da vontade submete o ser racional a lei moral na ordem atraves dos sentidos, tendo assim, o homem acesso apenas aos fenomenos. Existe tambem um mundo inteligivel que o homem penetra atraves da razao, onde pode intuir a causalidade de sua vontade sob a ideia de liberdade e por consequencia a moralidade. Kant afirma, porem que a liberdade e apenas uma ideia da razao, mas uma ideia objetivamente valida. Para Kant existe algo alem do mundo sensivel que nao e dado ao homem conhecer, pelo menos de forma empirica. Esse algo e uma deducao da razao, limitada pela propria razao. |