Distribuição espacial e temporal dos casos de raiva animal diagnosticados entre 1996 e 2015 na região oeste do estado de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Christofolli, Anavir Marcos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Oeste Paulista
Mestrado em Ciência Animal
Brasil
UNOESTE
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bdtd.unoeste.br:8080/jspui/handle/jspui/1258
Resumo: A raiva é uma zoonose viral aguda, fatal, causada por vírus do gênero Lyssavirus. A doença é esporádica na região do Oeste Paulista, propícia à presença de quirópteros hematófagos e com intensa atividade pecuária. O presente estudo objetivou avaliar a dispersão espacial e ocorrência temporal dos casos de raiva animal diagnosticados pela Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), em municípios localizados na região Oeste do estado de São Paulo, em um período de 20 anos (1996 a 2015). Para a execução das análises foi elaborado banco de dados com 9.624 resultados de diagnósticos para raiva em diversas espécies animais oriundos de 82 municípios, dos quais 111 foram positivos. A partir dos dados foram elaborados mapas temáticos de distribuição e calculados os índices de Moran, local e geral. A ocorrência temporal da enfermidade foi avaliada pelo método da regressão segmentada. Verificou-se que nos quinquênios de 2001 a 2005 e 2006 a 2010, a raiva foi intensamente registrada no município de Teodoro Sampaio, possivelmente associada à fauna silvestre do Parque Estadual Morro do Diabo e em um núcleo composto por Álvares Machado, Narandiba, Pirapozinho, Presidente Bernardes, Presidente Prudente, Regente Feijó,Taciba e Santo Expedito, cujas luzes noturnas altamente atrativos para insetos, reconhecidos como presas dos quirópteros não hematófagos. Conclui-se que a raiva decresceu consideravelmente na região, nos últimos anos, entretanto, o histórico regional sugere que áreas de preservação ambiental e zonas populosas oferecem risco para a ocorrência da infecção.