Análise da cobertura vacinal contra a raiva de cães e gatos no Brasil, no período de 2015 a 2021.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Marulli, Enrico Badini
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/244217
Resumo: Devido a sua letalidade, a raiva é considerada a zoonose mais importante e seu controle é essencial para a saúde humana e animal. Estima-se que essa doença cause cerca de 59 mil mortes anuais, sendo que aproximadamente 50% da população mundial vive em áreas endêmicas para a raiva, presente em todos os continentes com exceção da Oceania e Antártica. O presente estudo teve por objetivo realizar uma análise das coberturas vacinais contra a raiva canina e felina, através de exploração dos dados oficiais do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI), comparando os períodos de 2015 a 2018 (pré-pandemia) e 2020 e 2021 (pandemia), com a finalidade de se avaliar possíveis falhas na cobertura vacinal destas espécies, o que poderia contribuir para o recrudescimento da raiva em áreas já controladas pela vacinação, bem como, aumento do número de casos da doença nos seres humanos. Foram analisados os dados sobre a cobertura vacinal de cães e gatos disponíveis na plataforma online do SI-PNI e dados complementares cedidos pelo Ministério da Saúde através da Plataforma Integrada de Ouvidoria e Acesso à Informação. A partir desses dados foram realizadas as análises de estatística descritiva e os testes de Wilcoxon e Wilcoxon Pareado. Também foram elaborados mapas utilizando o software QGIS. O presente estudo constatou que houve diferença estatística entre o índice de vacinações e a cobertura vacinal de cães antes e depois da pandemia, enquanto não houve diferença entre as mesmas variáveis para felinos. Durante a realização do presente trabalho, foram constatadas inconsistências nos bancos dados disponíveis oficialmente, não sendo possível nenhuma análise conclusiva, sem prévia correção e ajuste dos dados.