Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Dallora, Andrea Magalhães Barbosa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17139/tde-17032008-140516/
|
Resumo: |
A raiva bovina continua sendo uma importante zoonose. A ocorrência de casos confirmados da doença no meio rural é um problema atual de saúde pública, sendo mais relevante quando se consideram os casos de raiva huma na que ocorreram nos últimos anos no país. Este projeto teve por objetivo estudar a situação da raiva bovina no município de Guaxupé - MG, consideran do: a presença do morcego hematófago no município; o nível de conhecimento dos produtores/empregados rurais sobre a raiva; a vacinação contra a raiva bovina; a notificação de casos da doença junto ao Instituto Mineiro Agro pecuário (IMA); os casos confirmados de raiva animal. Quanto à metodologia, fo ram realizados: um levantamento de dados secundários junto ao IMA e junto à Vigilância Epidemiológica da Gerência Regional de Alfenas - MG, da qual faz parte o município de Guaxupé; a apli cação de um questionário sobre a raiva bovina junto a uma amostra de produtores/empregados rurais do município. Foi feita uma estratificação da amostra em dois grupos, sendo o questionário aplicado em 35 pequenas e médias propriedades e em cinco grandes propriedades. De acordo com os dados do IMA, durante o período de 1999 a 2003, foram realizados 34 exames laboratoriais para diagnóstico da raiva, entre eles, 10 foram conside rados positivos, sendo oito da espécie bovina e dois da espécie eqüina. Com relação ao conhecimento de produto res/empregados rurais sobre a raiva, constatou-se que 74,3% consideram o veterinário como uma importante fonte de informação; 85% procuram o veterinário se houver um animal doente; 97,5% conhecem a importância da vacinação; 72,5% indicaram a salivação aumentada do animal como sintoma característico da doença; 58,3% indicaram o carbúnculo como doença que se confunde com a raiva; 90,0% afirmaram ser o morcego hematófago o transmissor da doença; 57,1% afirma ram aplicar algum tipo de produto em mordeduras por morcegos; 92,5% afirmaram ter conhecimento da presen ça do morcego em sua propriedade; 17,5% afirmaram ter tido caso confirmado de raiva na propriedade; 53% apontaram galpões de secador de café como abrigo para os morcegos; 90% afirmaram vacinar o rebanho durante as campanhas de vacinação. Com relação aos dados da Vigilância Epidemiológica, entre os anos de 2000 e 2006, ocorreram 587 casos de agressão por animais no município de Guaxupé. Desses casos, 24,3% ocorreram com crianças de até nove anos de idade; 91,5% ocorreram na zona urbana; 82,9% dos ferimentos foram por mordedura; 49,0% foram nas mãos; em 78,2% dos casos a espécie agressora era a canina; ocorreu apenas um caso de raiva canina com diagnós tico laboratorial e quatro casos de raiva animal com diagnóstico clínico. Esses estudos permitiram concluir que ainda é atual a necessidade de manter todas as ações que visam o controle da raiva, especialmente a vacinação; é importante a realização de um trabalho de consci entização com relação aos casos de agressão por animais, especialmente os cães. |