Percepção e Qualidade Ambiental no Ambiente Universitário: estudo de caso no Campus 2 – Presidente Prudente/SP
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Oeste Paulista
Mestrado em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional Brasil UNOESTE |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://bdtd.unoeste.br:8080/jspui/handle/jspui/1551 |
Resumo: | A produção desordenada do espaço urbano gera consequências negativas no bem-estar e na qualidade de vida dos habitantes, promovendo, também, danos ambientais que podem der irreversíveis. O trabalho tem como objetivo analisar a percepção ambiental de um campus universitário por meio da aplicação de mapas mentais, assim como analisar a qualidade ambiental urbana de um campus universitário através do levantamento dos indicadores ambientais relevantes ao objeto de estudo. Trata-se de uma pesquisa aplicada, com trabalho de campo para obter dados sobre os aspectos físicos da infraestrutura do Campus e observações assistemáticas. Para a análise da qualidade ambiental urbana do Campus utilizou-se imagens dos satélites Landsat 8, Planet e Alos para elaboração e construção mapas temáticos, assim como levantamentos de campo, compondo a representação gráfica de cada um dos indicadores. Na aplicação da análise de percepção e aplicação dos questionários os entrevistados foram divididos em três classes: aluno, professor e colaborador. Eles foram questionados sobre o significado do Campus, elementos distintivos do local, indicações do percurso mais comum feito pelos entrevistados e justificativas das indicações dos elementos distintivos. Predominaram definições positivas nas classificações sobre o significado do Campus, sendo: amplo e arborização/árvores, citadas por 25% dos entrevistados. Houve divergência entre os elementos distintivos e a frequência de representação dos mesmos através dos mapas esquemáticos. As representações em mapas foram classificadas em: simbólico, semiestruturado e estruturado. Entre os alunos as representações foram feitas dos três modos de maneira igual, entre os funcionários predominou a representação semiestruturada e os professores representaram apenas de modo estruturado e semiestruturado a estrutura física do campus. Os resultados obtidos indicam que os mapas mentais foram instrumentos importantes e eficazes, para identificar a construção do conhecimento espacial e legibilidade por parte dos estudantes, professores e servidores do campus. Conclui-se que o campus possui uma boa qualidade ambiental possibilitando a compreensão do espaço e das condições ambientais pelos usuários e ainda o estudo mostrou que as áreas com maior atributo ambiental são as áreas de densidade de vegetação arbórea associada a infraestrutura de acesso a serviços, direcionando o foco de intervenção para o planejamento local. |