Qualidade ambiental urbana em Presidente Prudente/SP

• Ano de defesa: 2007
• Autor(a) principal: Camargo, Carlos Eduardo Secchi [UNESP]
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
• Palavras-chave em Português: Geografia; Política ambiental; Qualidade ambiental urbana; Urban environmental quality; Sustainability; Landscape planning; Environmental planning
• Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/96778

O processo de crescimento de Presidente Prudente/SP ocorreu sem muita preocupação com o planejamento ambiental e urbano adequados. Isso fez com que diversas áreas ficassem prejudicadas em questões importantes como, na alta densidade de construções, na baixa arborização existente nos bairros mais novos e na exclusão social na qual os moradores de bairros mais afastados estão inseridos. A pesquisa teve como principal objetivo definir e analisar a qualidade ambiental urbana da cidade, a partir da sobreposição de cartas temáticas por meio de um SIG. Foram considerados os indicadores de baixa arborização, desconforto térmico, presença de áreas de risco, densidade de construções e áreas de exclusão social. Após a sobreposição das cartas temáticas foi elaborada a Carta de Qualidade Ambiental da cidade de Presidente Prudente, que pode ser usada de base para o direcionamento de políticas públicas de manejo e conservação da qualidade ambiental urbana. A metodologia utilizada no trabalho foi adaptada dos procedimentos utilizados por Nucci (2001), que elaborou uma Carta de Qualidade Ambiental para o Distrito de Santa Cecília/SP. Ela tem como principal ferramenta a espacialização dos atributos ambientais temáticos e a posterior análise integrada dos mesmos. A preocupação foi, portanto, aglutinar o máximo de dados cartografáveis disponíveis para a cidade de Presidente Prudente, para posterior cruzamento e elaboração de uma Carta de Qualidade Ambiental. Constatou-se que o município ainda não se encontra em situação insustentável. Ele tem porte e áreas livres para acomodar empresas e indústrias (ambientalmente corretas) para gerar empregos e benefícios futuros para a cidade, que ainda é ausente neste sentido.