Percepções gestores/as diante do programa escola sem partido: sua ideologia está a serviço do que e de quem?

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: PAIAS, Kátia Rodrigues Montalvão
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Oeste Paulista
Mestrado em Educação
Brasil
UNOESTE
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bdtd.unoeste.br:8080/jspui/handle/jspui/1287
Resumo: Esta dissertação, vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Oeste Paulista (Unoeste), à linha de pesquisa Políticas Públicas em Educação, Práticas Educativas e Diversidade e ao grupo de pesquisa Estado, Políticas Educacionais e Democracia (EPED), teve como objetivos identificar e analisar o posicionamento político de gestores/as escolares diante do Programa Escola sem Partido, além de averiguar as concepções teóricas que os auxiliam em suas interpretações sobre o Programa. A pesquisa assenta-se na perspectiva do método do materialismo histórico-dialético. Como procedimentos metodológicos foram utilizados a análise documental, em especial do projeto de Lei nº. 867, de 2015, além de entrevistas semiestruturadas com os/as diretores/as das escolas estaduais de uma cidade de médio porte do noroeste do estado do Paraná. A análise dos dados se deu na perspectiva anunciada, a fim de verificar as contradições presentes nos discursos dos/as gestores/as. Os dados revelaram que, dos/as dez participantes, nove refutaram o Programa Escola Sem Partido, alegaram que este gera a violência, que acentua a desigualdade social, que não desenvolve o senso crítico dos/das estudantes, que promove uma educação conteudista, que fere o direito de cátedra, além de censurar os/as professores/as. Apenas um diretor concordou com o Programa, ao alegar que seria melhor para o ensino, pois o/a professor/a focará na transmissão do conteúdo, devendo manter a neutralidade e que o programa evita a violência.