Os limites e as possibilidades do ensino de sociologia na realidade escolar paulista

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Munhoz, Felipe Roberto Teruel Garcia [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/197353
Resumo: Neste trabalho buscamos formular uma compreensão da dinâmica de organização e funcionamento de nossa realidade, para melhor analisar a relação educação/sociedade. A partir da Sociologia da Educação Crítica (Althusser, Bourdieu) refletimos sobre a função da escola na reprodução da sociedade de classe, e para isso realizamos um esforço em trabalhar conceitos fundamentais no interior do pensamento crítico e da teoria marxista, respectivamente. Assim sendo, nossa pretensão é contribuir em se pensar a educação, com o objetivo de contribuir para um entendimento da escola que temos e assim podermos melhor projetar a escola que queremos. Nesse sentido é que a partir da importância do desenvolvimento de uma capacidade de leitura e compreensão da nossa realidade social, destacamos a contribuição do pensamento crítico das ciências humanas, e em especial da Sociologia, cuja presença obrigatória na educação básica do nosso país retornou recentemente. Diante disso, procuramos demonstrar elementos do problemático debate educacional que vem ocorrendo mais recentemente no Brasil. Contextualizando nossa conjuntura recente e pensando desdobramentos do que convencionamos chamar de ofensiva reacionária na educação, sintetizada em grande parte no Movimento Escola sem partido (MESP), o qual trabalhamos também nesta pesquisa. Como parte da conclusão, desenvolvemos uma conexão entre o potencial de formação crítica existente no ensino de sociologia, e o pensamento de Paulo Freire com sua concepção de uma educação popular. Partindo da perspectiva da prática educativa como um aprendizado para a leitura do mundo, que nos auxilia muito na compreensão crítica do fenômeno educacional, como também pode nos auxiliar no desenvolvimento de atitudes mais propositivas na construção de uma educação voltada à transformação social.