Análise da concepção política do currículo São Paulo Faz Escola e o papel da disciplina de filosofia
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Oeste Paulista
Ciências Humanas BR UNOESTE Mestrado em Educação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://bdtd.unoeste.br:8080/tede/handle/tede/937 |
Resumo: | O presente trabalho está vinculado à linha de pesquisa Instituição Educacional e Formação do Professor. O objetivo desta investigação centrou-se na análise da concepção política presente no currículo São Paulo Faz Escola, em relação à disciplina de Filosofia. Está é uma pesquisa crítico-interpretativa e adotou-se como procedimento metodológico a análise documental. Os resultados apontam que a política educacional praticada no estado de São Paulo confere ênfase ao discurso de competências e habilidades, em consonância com os cânones do neoliberalismo. Tais preceitos advêm das influências dos órgãos regulatórios internacionais que se encontram a serviço do capital e que privilegiam exclusivamente a educação voltada para o mercado de trabalho. Constatou-se que o componente curricular de Filosofia torna-se pragmático por meio de um material que chega pronto para professores e alunos. Por trás dessa lógica não há grandes exigências para que o professor tenha um conhecimento aprofundado e tampouco uma formação sólida, bastando apenas dominar algumas habilidades e técnicas para manusear o material. Acrescido à baixa carga horária para aprofundar as diferentes temáticas da Filosofia, os conteúdos, muitas vezes, são abordados aligeirada e superficialmente, o que impede que a disciplina possa desenvolver seu caráter crítico e reflexivo. |