Associações entre crenças de autoeficácia e estratégias inclusivas adotadas por professores universitários

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Leonardo, Fátima Cristina Luiz
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Oeste Paulista
Mestrado em Educação
Brasil
UNOESTE
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bdtd.unoeste.br:8080/jspui/handle/jspui/1073
Resumo: O presente estudo investiga as crenças de autoeficácia dos docentes que recebem alunos com necessidades educativas especiais (NEE) no ensino superior e as estratégias para o momento da inclusão. Este trabalho se inicia com um olhar para o docente no momento da inclusão no Ensino Superior, e segue com uma explanação sobre a teoria social-cognitiva, que fornece elementos teóricos para a compreensão da autoeficácia. A partir desse panorama, foi escolhida uma IES particular, no interior do Estado de São Paulo, e convidados nove professores que estavam ministrando aulas para alunos com necessidades educativas especiais. Para a coleta de dados foram realizados três encontros de grupo focal, e a análise escolhida foi a qualitativa. A análise dos dados favoreceu a criação de duas categorias de análises: a primeira categoria – Potencialidades e Adversidades na Inclusão – trouxe evidências de que os desafios enfrentados na inclusão são o despreparo e o pouco conhecimento teórico sobre as características das deficiências, bem como sobre estratégias de ensino adequadas para esses estudantes. Os professores participantes da pesquisa ressaltaram a necessidade de integração entre os setores administrativo e pedagógico da IES. Cabe também destacar que, os docentes relataram que, embora ainda tenham dificuldades em trabalhar com a inclusão, buscam constantemente por formação complementar e recursos pedagógicos que não só assegurem o aprendizado e a permanência do aluno com deficiência no Ensino Superior, mas que também possibilitem a eles uma formação para o ingresso no mercado de trabalho. A segunda categoria – Autoeficácia e Ações Inclusivas – permitiu constatar que os professores trazem elementos em suas verbalizações que indicam haver uma associação entre as praticas inclusivas e a autoeficácia. Mencionam situações que mostram que tanto as experiências vicárias quanto a experiência pessoal em situações de sala de aula, bem como o feedback que recebem de pares, superiores e dos próprios alunos, atuam como fontes de formação das crenças de autoeficácia. Isso demonstra que esses docentes buscam conhecimento, empenham-se em empregar energia para um resultado efetivo, pois acreditam que os alunos poderão ter melhores resultados com as estratégias adequadas. Novos estudos são indicados para que a compreensão acerca dos impactos da autoeficácia na ação docente seja bem dimensionada e, com isso, possam ser viabilizadas práticas exitosas na educação inclusiva