Estética no cotidiano educacional: um estudo etnográfico com adolescentes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Magro, Adriana Rosely
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Oeste Paulista
Ciências Humanas
BR
UNOESTE
Mestrado em Educação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Art
Link de acesso: http://bdtd.unoeste.br:8080/tede/handle/tede/808
Resumo: Este trabalho tem por objetivo revelar a questão estética no cotidiano dos ambientes educacionais não formais e seu valor educacional. Dessa forma, confiro à estética um caráter facilitador que pode nos ajudar a compreender e a interpretar o passado, a realidade presente e a nós mesmos em processo de auto reflexão. Para análise da questão, tomei como base adolescentes entre 11 e 16 anos que freqüentam a escola formal e, no contra-turno escolar participam de um grupo de educação não formal. No trabalho solicitei que eles fotografassem o que viam de belo em seus lares, em seu cotidiano. Não se trata de uma beleza vaga inalcançável, mas de encontrá-la no dia-a-dia, imprimir nos objetos que o cercam este sentido e assim registrá-los. O que chamou a atenção foram as relações de beleza encontradas na vida diária desses adolescentes. Nas imagens feitas, observei que o belo para eles está ligado ao cotidiano e às lembranças do social. Há sempre uma referência sentimental de beleza em relação a si mesmos, a outros membros da família e aos objetos úteis. Assim eles trazem quintais, salas, armários de cozinha, paredes, plantas em vasos, flores naturais e artificiais, cães, gatos, porcos, bois, passarinhos, televisores, computadores, latinhas, luneta, Bíblia, livros, árvores, desejos, lembranças, segurança, enfim, o mundo chamado sua casa e a visão da janela para fora dela. As artes têm a capacidade de trabalhar esse olhar pensante, de atuar com todos os que delas se utilizam, numa direção de aprofundamento, de aprendizado, de crítica e de contemplação