Staphylococcus aureus resistentes a meticilina isolados da microbiota vaginal de mulheres com e sem Candidíase vulvovaginal
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Oeste Paulista
Mestrado em Ciências da Saúde Brasil UNOESTE |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://bdtd.unoeste.br:8080/jspui/handle/jspui/1630 |
Resumo: | Introdução: Staphylococcus aureus e Candida albicans são isolados concomitantemente com frequência na microbiota humana, porém em casos de candidíase vulvovaginal a presença de S. aureus é preocupante, pois a coinfecção C. albicans/ S. aureus piora a doença invasiva se comparada à infecção de um dos dois organismos isoladamente. Objetivos: Determinar a frequência de S. aureus isolados de conteúdo vaginal de mulheres com e sem candidíase vulvovaginal (CVV), e caracterizar a virulência e resistência desses microrganismos. Métodos: Foram estudadas amostras bacterianas isoladas de conteúdo vaginal e dados clínicos de 86 pacientes com e sem CVV. Os 116 isolados bacterianos obtidos foram submetidos a PCR para identificação de S. aureus (gene sau) e MRSA (gene mecA), sendo o cassete cromossômico estafilocócico mec (SCCmec) caracterizado por PCR multiplex. As amostras positivas para S. aureus foram submetidas ao teste de disco-difusão para determinar a resistência antimicrobiana. Os genes das enterotoxinas estafilocócicas A, B, C, D e da Toxina 1 da síndrome do Choque tóxico (TSST-1) foram pesquisados por PCR. Resultados: Foram isolados 10 (8,6%) S. aureus de 9 pacientes, sendo uma paciente com CVV. Dos 10 isolados de S. aureus, 9 (90%) foram MRSA e destas 6 (66.6%) com SCCmec do tipo I e 3 (33,3%) com SCCmec IV. O gene da enterotoxina A (gene sea) foi detectado em 5 (50%) dos S. aureus, sendo em 4 MRSA com SCCmec I e 1 MRSA com SCCmec IV. Conclusões: O estudo não confirmou a associação de candidíase vulvovaginal com o carreamento por S. aureus, porém trouxe importantes informações sobre S. aureus em conteúdo vaginal de mulheres jovens saudáveis, ressaltando a alta frequência de MRSA e o elevado índice de resistência antimicrobiana, além da capacidade de produção da enterotoxina A que pode agravar as possíveis infecções estafilocócicas. |