O ensino de filosofia no ensino médio: uma análise das concepções dos professores da rede pública de ensino do Estado de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Baldan, André Santiago
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Oeste Paulista
Ciências Humanas
BR
UNOESTE
Mestrado em Educação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bdtd.unoeste.br:8080/tede/handle/tede/924
Resumo: O presente trabalho foi circunscrito à Diretoria de Ensino do interior do estado de São Paulo e está vinculado à linha de pesquisa Instituição Escolar: Gestão e Organização que, de modo geral, visa problematizar as concepçõesdos professores de Filosofia acerca do ensino desta disciplina em escolas públicas paulistas. A preocupação com o tema é relevante na medida em que, desde a década de 90, através da Lei de Diretrizes e Bases (LDB) no 9.394/96, os desafios mais diversos foram imputados à pesquisa e à práxis escolar na tentativa de suprir um vácuo teórico-prático deixado pelos mais de trinta anos de ausência da Filosofia no currículo brasileiro um processo histórico que havia levado ao esvaziamento das pesquisas sobre o tema desde então. Metodologicamente, a pesquisa foi fundamentada em uma abordagem qualitativa, com o uso de três procedimentos: i) pesquisa bibliográfica; ii) aplicação de questionários; e iii) aplicação de entrevistas. Através da pesquisa bibliográfica foi possível traçar, em linhas gerais, as principais tendências teóricas que problematizaram filosoficamente o ensino da Filosofia e, para tanto, foram levados em consideração os clássicos da tradição, sem perder-se de vista as contribuições contemporâneas sobre o tema. Por conseguinte, através dos procedimentos ii e iii, realizou-se a coleta, analise e problematizaçãodas concepções dos professores de Filosofia acerca do ensino desta disciplina, cotejando-as com as teorias. Os resultados apontam para a necessidade de políticas públicas de formação de professores mais afinadas com a contemporaneidade, ou seja, que considerem a história da Filosofia sem, no entanto, esquecerem-se da necessidade da experiência de pensamento proporcionada pela Filosofia e da relação do docente desta disciplina com o fazer filosófico.