Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Cinta, Ana Paula [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/86762
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Resumo: |
Partindo de uma reformulação da noção de ethos proposta por Maingueneau (2008) e dos dados de uma criança (A, 20-33 meses), pretende-se desvendar a relação entre a construção da identidade e de sua própria imagem, em situações de interação com seus pais e pessoas próximas, em atividades de seu dia-a-dia. Para tanto, dentro de uma perspectiva sócio-interacionista (Bruner, 2009), verificar como se dá a relação dessa criança com a linguagem, uma espécie de espelho refletida pela língua. A linguagem da criança sempre foi alvo de especulações de toda natureza desde a Antiguidade, como apontam os relatos. Há algumas décadas, começou-se a registrar a fala de crianças em áudio e vídeo, com intervalos regulares (sessões semanais, mensais, etc.), de acordo com a intenção do pesquisador. E após registrados, esses dados eram transcritos, a fim de que pudessem ser analisados. Em meados dos anos 1980, começaram a se formar bancos de dados de crianças do mundo todo, o mais conhecido deles e que ainda é referência para os estudos na área é o CHILDES. Para o professor francês Frédéric François (2006), a criança entra na linguagem de maneiras diferentes e é porque ela já fala que pode desenvolver a linguagem. Dessa maneira, será analisada a trajetória de uma criança em particular no processo de aquisição, resultado de escolhas feitas por ela, escolhas estas que contribuíram para a formação de seu ethos (adaptamos o conceito de ethos à linguagem da criança, interpretando-o como a expressão de uma realidade, isto é, de uma visão de mundo que está sendo construída a partir de outras realidades, ou visões de mundo, que são expressas na linguagem dos adultos com os quais a criança interage.). Se houver uma boa correspondência entre a imagem que a criança faz de seu interlocutor (adulto), e vice-versa, haverá eficácia do discurso,... |