A constituição do sujeito em Foucault e sua relação com a aquisição de linguagem

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Lucchesi, Emerson Caetano Lanças [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/93881
Resumo: Este trabalho pretende estudar as possíveis relações existentes entre os postulados foucaultianos quanto à constituição do sujeito e a aquisição de linguagem. Para tanto, partiremos de uma perspectiva que considera a criança não apenas um aprendiz passivo, mas um sujeito construtor de seu conhecimento de mundo pela mediação do outro. Trata-se de abordagem discursiva que considera a interação com o outro a base sobre a qual a criança se constitui como sujeito sócio-histórico-cultural. Do ponto de vista de Foucault, analisaremos as técnicas de si e a hipótese de que, no contexto familiar e nos contextos interativos da criança com o outro, em que se estabelecem as relações cognivito-linguísticas, há o jogo dessas técnicas numa relação mediada pelo cuidado de si, que para Foucault, são práticas de subjetivação. Dentre essas técnicas figuram as cartas, o exame de si, a escrita de si – hupomnêmata - e a askêsis. Encontramos também outras técnicas, tais como a interpretação dos sonhos, o exomologêsis, a exagoreusis, a obediência, a contemplação. Diante disso pretendemos observar a constituição do sujeito pela perspectiva do cuidado de si, levando-se em conta que são as práticas de subjetivação e o fato de que, para se compreender como o sujeito se constitui, primeiramente, devemos compreender como os adultos conduzem as crianças no desenvolvimento de sua subjetividade. O corpus compreendeu registros colhidos no período de 13 meses (estudo longitudinal), em áudio e vídeo, totalizando 10 sessões, de uma criança na faixa etária entre 20 e 33 meses, em atividades habituais com os pais: jantar, banho, etc. Constatamos, a partir da análise dos dados, que os pais, no exercício de condução da criança em seu desenvolvimento social, se colocam como reguladores/mediadores e auxiliadores... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaix