Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Rocha Leite, Lorena |
Orientador(a): |
Virgínia Leal, Maria |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7988
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Resumo: |
Este trabalho pretende analisar o atraso de linguagem, sob o enfoque da teoria interacionista de aquisição de linguagem formulada por Lemos (1992, 1997), já que para esta teoria não existe patologia de linguagem, a não ser que haja comprometimento orgânico. Observando-se o fazer clínico fonoaudiológico, sentiuse a necessidade de realizar este estudo, pois interessa uma abordagem terapêutica que proporcione ao fonoaudiólogo observar a linguagem em sua prática particular, não separando-a do sujeito. Diferencia-se, assim, do fazer clínico da objetividade, que coloca a doença e não o sujeito em primeiro lugar, durante a relação terapêutica. Neste sentido, busca formular uma clínica da subjetividade em que o terapeuta deve perceber que o falar, o calar, o errar sempre dizem algo sobre o sujeito. Portanto, este estudo tem como objetivo observar os contextos interacionais vivenciadas por uma criança com atraso na aquisição da linguagem, sem patologia orgânica, em situações terapêuticas na área da Fonoaudiologia. Esta pesquisa evidencia, então, que o erro e a falta , além de constatados e eliminados, pedem para ser lidos, porque podem ser indicativos de desenvolvimento e não de doença (Freire, 1997). Para que o trabalho do fonoaudiólogo possa ser realmente efetivo, este tem de estar atento às teorias lingüísticas que tomam a linguagem da criança como objeto de estudo. Assim, o encontro teórico e metodológico entre a Lingüística e a Fonoaudiologia, possibilitado pela assunção da constituição do sujeito e da linguagem nas interações sociais, permite que o fonoaudiólogo encontre na díade o seu papel de terapeuta / estruturador da linguagem do outro o paciente , contribuindo na construção de uma nova prática clínica |