O uso de roteiros contextualizados para o ensino de física

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Fortunato, Bruna Paula Victoriano [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/194209
Resumo: Este trabalho consiste na elaboração de um catálogo de roteiros desenvolvidos de forma contextualizada, para que o professor possa utilizá-lo ao final da abordagem de alguns temas da Física, trabalhados em sala de aula. Tais roteiros permitem que os alunos revejam conteúdos e reconheçam suas aplicações no cotidiano e na vida real, além de coloca-los como sujeitos ativos de sua própria aprendizagem, capazes de compartilhar tais conhecimento adquiridos, extrapolando os limites da sala de aula. Os roteiros elaborados trazem, portanto, curiosidades, exemplos reais ou aplicações do conteúdo no cotidiano, atividades lúdicas e experimentais, além de contextualização e problematização dos conteúdos envolvendo a utilização da linguagem matemática. Um dos roteiros, pertencente ao catálogo, foi aplicado em sala de aula, junto aos alunos do segundo ano do Ensino Médio de uma escola pública. O roteiro utilizado foi aplicado na forma de atividade ao final da abordagem do tema termometria. A metodologia de aplicação deste roteiro adotou estratégias de coparticipação em pequenos grupos para o desenvolvimento das atividades nele propostas. Também, foi realizado um levantamento individual das opiniões dos alunos sobre o desenvolvimento da atividade e uma avaliação sobre a assimilação de alguns conceitos físicos envolvidos. Os resultados obtidos com essa aplicação mostraram que o perfil do material proposto tem potencial para ser utilizado em sala de aula como uma ferramenta alternativa para proporcionar a participação ativa do aluno. Além disso, os resultados também mostraram que as atividades lúdicas, a experimentação e a contextualização contidas no roteiro permitiram uma maior socialização e assimilação por parte dos alunos, enquanto a problematização envolvendo operações e notações matemáticas tiveram um menor aproveitamento.