Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Saes, Isabela de Lima [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/151906
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Resumo: |
Infecções parasitárias são extremamente importantes em equinos, devido aos prejuízos causados, e tendem a acometê-los durante toda a vida do animal. No entanto, a prevalência de helmintos pode aumentar ou diminuir, nas dependências de fatores climáticos ou susceptibilidade do hospedeiro. Diante disso, avaliou-se a dinâmica sazonal da infecção helmíntica em equinos mantidos a pasto, a influência das diferentes características climáticas das estações do ano sobre o grau de verminose, a susceptibilidade individual e por categoria e identificar as épocas e as categorias de equinos com maior incidência de helmintoses. Foi utilizado um rebanho com 104 equinos, mestiços, classificados em diferentes categorias. Foram realizadas coletas individuais de fezes a cada 28 dias para a contagem de ovos por grama de fezes (OPG) e coproculturas para identificação de larvas. Também foram realizadas coletas de sangue para analisar possíveis alterações no hemograma dos animais associados à infecção helmíntica. Todos os animais foram pesados individualmente a cada coleta, e avaliado o escore de condição corporal, juntamente com uma avaliação clínica dos animais. Diariamente foram aferidas as temperaturas média, umidade do ar e precipitação na propriedade. Foram calculadas e apresentadas estatísticas descritivas das variáveis observadas e sua variação sequencial no tempo visando avaliar a dinâmica populacional de helmintos em equinos a pasto. As categorias que mais foram acometidas pelos helmintos foram os potros e os idosos, apresentando médias 1271,9 e 1186,5 de OPG, respectivamente. As médias de OPG encontradas nas estações da primavera, verão, outono e inverno foram, respectivamente, 1042,1; 1508,9; 817,8 e 571,1, onde todas as médias diferem significativamente entre si. Na avaliação da condição corporal foi possível observar que os animais idosos foram os que apresentaram menor ECC em todas as estações: primavera, verão, outono e inverno, sendo observado escore 3,83; 3,68; 3,56 e 3,14, respectivamente. Os resultados das coproculturas mostraram que 100% dos helmintos gastrintestinais encontrados eram da família dos pequenos estrôngilos, os Ciatostomíneos. Não foram encontradas muitas alterações nos exames hematológicos dos animais e, a maioria deles não manifestou qualquer tipo de sinais clínicos associado à doença parasitária. Foi possível concluir que a estação que os animais mais são acometidos pela verminose é no verão e que as categorias mais susceptíveis à infecção helmíntica são os potros e os animais idosos. |