Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Rezende, Juliana Cristina Ramos [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/145527
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Resumo: |
Foi realizado um experimento para avaliar o efeito dos níveis de zinco na dieta de frangos de corte, sobre o desempenho, a imunidade e saúde. O ensaio foi realizado em aviário experimental, o delineamento foi inteiramente casualisado com cinco níveis de zinco, totalizando 5 tratamentos com sete repetições, os tratamentos consistiram em 50, 75, 100, 125 e 150% da exigência de zinco segundo Rostagno et al. (2011), sendo o tratamento 100% (controle): 81,3; 71,5; 65 ppm de zinco nas fases pré-incial, inicial e crescimento, respectivamente. As aves foram divididas em boxes, sendo cada box uma unidade experimental com 33 aves cada. E aos 35 dias de idade foi realizado um desafio com LPS de E. coli. Foram avaliados os parâmetros de desempenho: conversão alimentar, consumo de ração, peso corporal, ganho de peso e viabilidade; bioquímicos: zinco no sangue, superóxido dismutase e glutationa peroxidase no soro sanguíneo; e imunológico: título de anticorpos para doença de Newcastle de 1 a 35 dias de idade. Após os 35 dias de idade foram avaliados peso relativo de órgãos, o teor de zinco na tíbia inteira, fêmur sem a medula óssea, medula óssea do fêmur e no fígado, atividade da superóxido dismutase e glutationa peroxidase no soro sanguíneo e no fígado e a produção de reativos de oxigênio e nitrogênio por macrófagos peritoniais; em todos os níveis de zinco em aves desafiadas por LPS ou não. Os dados foram avaliados pela análise de variância (ANOVA) através do procedimento General Lineal Model (GLM), com auxílio do programa estatístico SAS 9.3. O nível ótimo de zinco dietético foi determinado pela análise de regressão no modelo da Nova Compartimental (y=〖ae〗^(-bx)/((1+ e^(-c(x-d) )))) utilizando-se o programa Excel (xlsx) com exceção dos dados de Peroxido de Hidrogênio e Oxido Nítrico em que o nível ótimo de zinco dietético foi determinado pela análise de regressão, Broken Line, utilizando-se o procedimento Proc Reg do SAS 9.3, com o auxílio do programa Origin. A suplementação de zinco na forma de óxido de zinco em dietas de frangos de corte pode influenciar o ganho de peso, conversão alimentar e consumo de ração de 1 a 21 dias de idade, em aves criadas em galpão, com ponto ótimo 128% da exigência estimada por Rostagno et al. (2011). A mesma suplementação e nas mesmas condições, não influencia o desempenho de 1 a 35 dias de idade e não apresenta melhorias evidentes no status antioxidante e imunológico das aves. A partir dos 35 dias de idade em aves desafiadas verificou-se que a suplementação de zinco acima dos níveis recomendados para dietas de frangos de corte até 35 dias de idade influencia negativamente a produção de peróxido de hidrogênio e de oxido nítrico por macrófagos peritoneais, em aves desafiados ou não com o lipopolissacarídeo de Escherichia coli. Os melhores resultados para resposta imunológica primária foram obtidos com a suplementação de 100% da exigência estimada por Rostagno et al. (2011). Pode-se dizer que a suplementação de 139% de zinco da exigência preconizada por Rostagno et al. (2011) aumenta a atividade da glutationa peroxidase no soro, bem como aumenta o teor de zinco no fígado das aves. |