Efeito do β-glucano associado ao estresse de manejo e desafio bacteriano, sobre o sistema antioxidante e estresse oxidativo de Tilápias do Nilo (Oreochromis niloticus).

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Fernandes, Flaviane Wanessa Lopes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/243168
Resumo: O crescimento da piscicultura brasileira ocasionou o aumento da ocorrência de doenças, decorrentes do estresse causados pela densidade, má qualidade da água, resistência a microrganismos e as consequentes perdas na produção. Entretanto, diversos estudos têm avaliado o uso de imunoestimulantes para prevenção e controle de doenças. Algumas substâncias podem influenciar as respostas do sistema imune de peixes, e nos últimos anos o β-glucano tem sido muito estudado por modular variáveis imunes. Esse composto pode ser utilizado na alimentação de peixes e aumenta a resistência contra enfermidades. Há evidências de que a administração do β-glucano pode ativar de forma eficaz, diversos mecanismos de defesa e auxiliar na defesa antioxidante de peixes. Assim, o objetivo do presente trabalho foi avaliar os efeitos desse imunoestimulante sobre as respostas antioxidantes de tilápias. Um total de 408 tilápias foram divididas em 8 tratamentos (1. Controle 15 dias, 2. Controle 15 dias desafiado, 3. β-glucano 15 dias, 4. β-glucano 15 dias desafiado, 5. Controle 30 dias, 6. Controle 30 dias desafiado, 7. β-glucano 30 dias, 8. β-glucano 30 dias desafiado). Aos 14 dias, os grupos 2 e 4 foram desafiados com manejos estressantes (estresse e infecção com 1,0 x 108 UFC de S. agalactiae/peixe inativada). Após 24h, aos 15 dias de experimento, peixes dos tratamentos 1, 2, 3 e 4 foram amostrados para avaliação de variáveis bioquímicas (proteína total, albumina, globulina e índice A:G); foi coletado o fígado para a avaliação da expressão dos genes Hsp70, CAT, SOD, GPX, GR e GSTα por PCR RealTime. Aos 29 dias de experimento, peixes dos tratamentos 6 e 8 foram desafiados com manejos estressantes e (4 peixes de cada caixa, n=12), e após 24h, aos 30 dias de experimento, peixes dos tratamentos 5, 6, 7 e 8 foram amostrados, e passaram pela colheita de sangue e fígado para avaliação das análises citadas. Esse experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado com 8 tratamentos, com 4 repetições cada. No presente estudo a administração de β-glucano promoveu a proteção e capacitação desses compostos, entretanto não promoveram alterações na expressão gênica do gene HSP70, indicando assim a ação benéfica de proteção possibilitando a não ativação da proteína indicativa de estresse oxidativo,indicando que o organismo não estava sob efeito deletério do estresse oxidativo, reagindo bem aos agentes estressores de manejo e a inoculação realizadas durante o desafio.