Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Sá, Ana Patrícia Correia da Silva e
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Orientador(a): |
Srur, Armando Ubirajara Oliveira Sabaa
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos
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Departamento: |
Instituto de Tecnologia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10968
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Resumo: |
Apesar de ser utilizado por muitos indivíduos para fins terapêuticos e a literatura disponibilizar diversos resultados de pesquisas relacionados aos efeitos da utilização de casca do caule, folhas, frutos e sementes do jamelão ou jambolão (Syzygium cumini, L. Skeels) na forma de extratos e/ou infusões na prevenção, tratamento e/ou cura de certas doenças crônicodegenerativas não transmissíveis como diabetes melitus não insulino-dependente, doenças cardiovasculares, bem como, na destruição de microorganismos e tratamento de alergias e/ou infecções, poucos trabalhos experimentais foram realizados com o objetivo de demonstrar o conteúdo orgânico e mineral dessa espécie vegetal. Devido à escassez desse tipo de informações, este fruto não é encontrado em comércios, sendo a excessiva produção desprezada nos próprios pés das arvores na época de safra. Desta forma, este estudo teve como objetivo avaliar os aspectos químicos e físicos da fração comestível (FC), constituída por polpa e casca e fração de sementes (FS) do jamelão, além de determinar seu potencial antioxidante e possível incorporação desse fruto na industria alimentícia para a produção de sucos, geléias, polpas, chás e utilização na dieta do brasileiro. As determinações realizadas demonstraram uma concentração média de 84,93 % + 0,19 e 61,29 % + 0,71 de umidade, 9,97 % + 0,94 e 35,65 % + 0,89 de carboidratos totais, 1,86% + 0,26 e 1,99% + 0,13 de proteínas, para FC e FS, respectivamente. A fração lipídica correspondeu a 0,55 % + 0,12 (FC) e 0,21 % + 0,02 (FS). Além disso, foram determinados os minerais, na concentração de 0,62% (FC) e 0,86 % (FS), destacando-se a presença dos elementos Cr, I, K, Ca, Na, Mg, Fe, Mn, Zn, Cu, Al, Rb, Pb e Ba. O potencial antioxidante desse fruto foi pesquisado através das análises por ORAC, TEAC, DPPH e quantificação de antocianinas e o resultado revelou médias de 68,5 mg de antocianinas/ 100 g de amostra, 262,13 μmol. Eq Trolox / 100g de amostra no TEAC, 222,57 μmol. Eq Trolox / 100g de amostra no DPPH e ORAC o valor de 1384,5 μmol. Eq Trolox / 100g de amostra, inserindo o jamelão na lista de frutas já estudadas, entre as dez com maior potencial antioxidante, equiparando-se ao açaí. Nesse sentido, devem ser realizadas intervenções com objetivo de inserir este fruto no cardápio popular do brasileiro. Palavras-chave: Jamelão, conteúdo orgânico-mineral, potencial antioxidante.Apesar de ser utilizado por muitos indivíduos para fins terapêuticos e a literatura disponibilizar diversos resultados de pesquisas relacionados aos efeitos da utilização de casca do caule, folhas, frutos e sementes do jamelão ou jambolão (Syzygium cumini, L. Skeels) na forma de extratos e/ou infusões na prevenção, tratamento e/ou cura de certas doenças crônicodegenerativas não transmissíveis como diabetes melitus não insulino-dependente, doenças cardiovasculares, bem como, na destruição de microorganismos e tratamento de alergias e/ou infecções, poucos trabalhos experimentais foram realizados com o objetivo de demonstrar o conteúdo orgânico e mineral dessa espécie vegetal. Devido à escassez desse tipo de informações, este fruto não é encontrado em comércios, sendo a excessiva produção desprezada nos próprios pés das arvores na época de safra. Desta forma, este estudo teve como objetivo avaliar os aspectos químicos e físicos da fração comestível (FC), constituída por polpa e casca e fração de sementes (FS) do jamelão, além de determinar seu potencial antioxidante e possível incorporação desse fruto na industria alimentícia para a produção de sucos, geléias, polpas, chás e utilização na dieta do brasileiro. As determinações realizadas demonstraram uma concentração média de 84,93 % + 0,19 e 61,29 % + 0,71 de umidade, 9,97 % + 0,94 e 35,65 % + 0,89 de carboidratos totais, 1,86% + 0,26 e 1,99% + 0,13 de proteínas, para FC e FS, respectivamente. A fração lipídica correspondeu a 0,55 % + 0,12 (FC) e 0,21 % + 0,02 (FS). Além disso, foram determinados os minerais, na concentração de 0,62% (FC) e 0,86 % (FS), destacando-se a presença dos elementos Cr, I, K, Ca, Na, Mg, Fe, Mn, Zn, Cu, Al, Rb, Pb e Ba. O potencial antioxidante desse fruto foi pesquisado através das análises por ORAC, TEAC, DPPH e quantificação de antocianinas e o resultado revelou médias de 68,5 mg de antocianinas/ 100 g de amostra, 262,13 μmol. Eq Trolox / 100g de amostra no TEAC, 222,57 μmol. Eq Trolox / 100g de amostra no DPPH e ORAC o valor de 1384,5 μmol. Eq Trolox / 100g de amostra, inserindo o jamelão na lista de frutas já estudadas, entre as dez com maior potencial antioxidante, equiparando-se ao açaí. Nesse sentido, devem ser realizadas intervenções com objetivo de inserir este fruto no cardápio popular do brasileiro. |