Caracterização da morfologia externa e do sistema reprodutor de fêmeas de Amblyomma brasiliense Aragão, 1908 (Acari: Ixodidae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Sanches, Gustavo Seron [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/87743
Resumo: O presente estudo apresenta a descrição da morfologia externa de larvas e a redescrição de ninfas do carrapato Amblyomma brasiliense, utilizando microscopia de luz, lupa estereoscópica e microscopia eletrônica de varredura. As larvas apresentaram a base do capítulo retangular, palpos curtos e idiossoma arredondado, coxa I com dois espinhos, sendo o externo mais longo que o interno e coxas II e III com um espinho, enquanto as ninfas apresentaram a base do capítulo também retangular, com córnua pontiaguda, idiossoma oval, coxa I com dois espinhos evidentes, sendo o externo mais longo que o interno, coxas II e III com um espinho curto em cada uma, e coxa IV, com um espinho muito pequeno e a presença de tubérculos quitinosos na superfície interna da borda posterior dos festões. Além disso, a morfologia do ovário e o processo de dinâmica da vitelogênese dos ovócitos de fêmeas ingurgiradas desta espécie de carrapato também são apresentados. O ovário, classificado como panoístico por não apresentar células foliculares e nutridoras, consiste em estrutura tubular única e contínua com ovócitos de vários tamanhos e diferentes estádios de desenvolvimento, presos a parede epitelial por meio do pedicelo. Tais ovócitos são aqui classificados em cinco estádios de acordo com a aparência do citoplasma, observação da vesícula germinal, aspecto dos grãos de vitelo e deposição do córion. Pela primeira vez foi observado em carrapatos ovócitos com o córion esculturado.