Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Nunes, Erika Takagi [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/87708
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Resumo: |
As glândulas salivares dos carrapatos são órgãos importantes na transmissão de patógenos a seus hospedeiros, entretanto, o conhecimento das mudanças morfofisiológicas que nelas ocorrem durante o período de alimentação são limitados. Neste trabalho estudou-se as glândulas salivares de fêmeas de carrapatos Rhipicephalus (Boophilus) microplus por meio de técnicas de morfologia, histoquímica e citoquímica de luz e ultra-estrutural em fêmeas em dois diferentes estágios de alimentação (inicial: 24 a 48 horas de infestação, peso inferior a 0,03g e semiingurgitado: 4 a 5 dias de infestação, peso entre 0,13g e 0,25g), de modo a verificar as mudanças que ocorreriam no tecido glandular neste período e identificar quando teria início o processo de degeneração, além de estabelecer que tipo de morte celular estaria envolvida. As glândulas salivares das fêmeas em início de alimentação mostraram suas células fortemente positivas para ATPase e eficientes na exclusão de corante vital, estando portanto, ativas ou apenas em início de degeneração. Os núcleos, de maneira geral, apresentaram-se preservados, sendo assim, descartada a ocorrência de morte celular neste estágio. A localização da fosfatase ácida demonstrou a participação desta enzima na atividade metabólica destes órgãos, regulando o processo secretor e degradando proteínas. Fêmeas no estágio semiingurgitado apresentaram glândulas com características de degeneração, como perda das especializações de membrana, presença de figuras mielínicas, vacúolos autofágicos, lisossomos, além de alterações nucleares como condensação e marginalização cromatínica, formação de blebs e chegando à fragmentação nuclear. À medida que o processo de alimentação avançou, houve aumento da enzima fosfatase ácida, entretanto, os ácinos mantiveram-se fortemente ATPase positivos. |