Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Spadim, Bárbara Cristina de Léo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/236648
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Resumo: |
Conforme pesquisas, a população transexual é o grupo mais vulnerável à violência LGBTI+. Apesar das incipientes investigações sobre discriminação e violência contra esse grupo, os resultados demonstram uma realidade alarmante, evidenciando-se elevada vulnerabilidade dessa população, o adoecimento e até mesmo a morte. Além disso, outras demandas são evidenciadas no processo de adoecimento e na busca pela assistência integral a saúde da população transexual no Sistema Único de Saúde (SUS). Ao buscar o primeiro contato de ajuda profissional nos serviços de saúde, em muitos casos, os transexuais vivenciam experiências negativas e condutas inadequadas, marcadas pelo preconceito, discriminação e constrangimentos, produzindo barreiras ao acesso à saúde integral. O objetivo deste trabalho é investigar e analisar o conhecimento de profissionais de enfermagem, acerca da saúde Transexual, de Unidades de Estratégia de Saúde da Família, em munícipio do interior paulista, bem como evidenciar barreiras e potencialidades no cuidado à saúde dessa população. Caracteriza-se como um estudo de caso de caráter qualitativo e exploratório, realizado por meio de entrevistas semiestruturadas, composta por perguntas fechadas e abertas. A análise dos dados é referenciada pela análise de conteúdo segundo Minayo e por estatística descritiva. Como resultados parciais, os núcleos de sentido da análise, elaborados foram: A demanda existe; O vazio formativo; Ecos da violência: preconceito e transexualidade, a gente precisa falar sobre isso; A participação social da população trans na comunidade; Nós sempre optamos por colocar o nome de como ela gostaria de ser chamada e no cartão sus também; A análise desses resultados denuncia que as barreiras e desafios que essa população enfrenta são reais e as transformações são necessárias. Os trechos relatados apontam a persistência de estigmas, a falta de recursos e políticas públicas, preconceitos velados e violência sociais associados à população Trans. A invisibilidade, a carência de capacitação e a hegemonia da heteronormatividade na cultura e valores dos profissionais, se mantém vivas dentro dos serviços de saúde e contribuem para a subcidadania, o adoecimento e para morte precoce dessa população. |