Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Andrade, Warne Pedro de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/215301
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: O câncer epitelial de ovário (EOC) é a neoplasia maligna ginecológica mais letal, com a presença de quimiorresistência contribuindo para o pior prognóstico. Aproximadamente 80 por cento dos casos são diagnosticados no estágio III C e são tratados com cirurgia de citorredução seguida de quimioterapia adjuvante. No entanto, 70 por cento desses pacientes têm recorrências pélvicas e peritoneais. As Proteínas de Choque Térmico são produzidas em resposta ao estresse fisiopatológico e participam de diversos estágios da carcinogênese, atuando principalmente como agentes antiapoptóticos. Elas também estão implicadas na resistência à quimioterapia em vários tipos de tumores. Na tentativa de melhorar os resultados oncológicos, novas abordagens terapêuticas, como quimioterapia intraperitoneal e HIPEC, foram propostas em estudos recentes com ganhos na sobrevida global (SG). No entanto, algumas questões ainda não foram respondidas. MÉTODO: No estudo, culturas de células de câncer de ovário TOV-21G (carcinoma de células claras), SKOV-3 (carcinoma seroso resistente à platina) e OV-90 (seroso de alto grau) foram utilizadas. O ensaio de citotoxicidade celular (MTT) foi realizado. As linhagens de células de câncer de ovário foram tratadas com cisplatina em normotermia (37ºC) e cisplatina em hipertermia (41ºC) e um grupo controle tratado com solução salina PBS de 37 a 41ºC) por 24 horas, seguido por nova suplementação e uma nova incubação de três horas. Um ensaio clonogênico foi realizado. Em seguida, foram submetidos à extração de RNA e transcrição reversa. O qRT-PCR foi realizado para comparar a expressão de TRAP1, HSPB1, HSPD1, HSPA1A e HSPA1L em diferentes tratamentos. RESULTADOS: Não houve diferença significativa quanto à citotoxicidade no tratamento com cisplatina aquecida em relação ao tratamento com normotermia. Não foi possível avaliar a expressão gênica das proteínas de choque térmico na linhagem SKOV-3. Os genes HSPB1, HSPD1 e TRAP1 foram regulados positivamente em OV-90 submetido à hipertermia em relação à normotermia. Não houve alterações significativas na expressão gênica na linhagem TOV-21G. CONCLUSÃO: A linhagem de células serosas de câncer de ovário OV-90, após tratamento com cisplatina aquecida, teve os genes de choque térmico HSPA1A, TRAP1 e HSPB1 regulados positivamente. O gene HSPB1 apresentou a expressão de valor mais significativa. Nosso resultado mostrou que os genes do choque térmico podem estar relacionados à fenotipagem de resistência à quimioterapia encontrada neste tumor. O uso de everolimus tem o potencial de sensibilizar a citotoxicidade em um modelo usando cisplatina aquecida e melhorar resultados. Assim, é necessário avaliar esses genes em um estudo clínico de HIPEC. |