Dança terreira: uma proposta de ensino de dança a partir das corpooralidades afrorreferenciadas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Gonçalves, Letícia Doretto [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/255079
Resumo: “Dança Terreira” é uma proposta de ensino de dança que vem sendo encantada ao longo de alguns anos e tornou-se objeto dessa pesquisa e escrita-dançante de Mestrado a partir do desejo de compartilhar e fundamentar essa proposta no encontro com educadores(as) a partir de princípios e procedimentos metodológicos que dialogasse com a pesquisa-ação e a pesquisa narrativa. A partir da pergunta: “De que forma uma proposta de ensino enraizada e inspirada nas CorpoOralidades presentes nas danças tradicionais afrorreferenciadas, sobretudo na dança dos Orixás, pode contribuir para a valorização dos saberes ancestrais e do ensino de dança em espaços formais e não formais de educação?; Como a proposta pode contribuir para o reconhecimento e a desmitificação dos saberes encorpados ancestrais, que fundamentam essas danças, nos espaços e nas práticas educacionais?”, as reflexões caminham em direção ao objeto de estudo desta pesquisa: a sistematização (e não cristalização) de uma proposta de ensino ancorada nas “CorpoOralidades” das danças afrorreferenciadas, entendidas como linguagem de dança. Essa proposta objetiva potencializar a experiência do conhecimento sensível do corpo (GODOY, 2021) nos sujeitos participantes da pesquisa: educadores(as); valorizar os saberes encorpados em dança (MARTINS, 2021), explicitar temáticas, matrizes corporais, e concepções de corpo (CorpoNatureza) envolvidas nessa linguagem e, assim contribuir para uma educação em dança mais plural na articulação entre tradição e contemporaneidade. Mergulho nos estudos da(os) autora(es) que subsidiam as reflexões: Leda Maria Martins (2021), Carolina Andrade (2018), Kathya Godoy (2020), Jorge Larrosa (2015), Reginaldo Prandi (2001), Renata Lima (2012), Graziela Rodrigues (1997), Inaicyra Falcão dos Santos (2021), Luiz Rufino (2021) e faço uso da narratividade como recurso para aproximar o(a) leitor(a) dos achados deste estudo para fornecer pistas valiosas para inspirar/pensar/propor práticas artísticas e pedagógicas e antirracistas no ensino da dança.