Nancy Huston e as marcas da infância: identidade, história e língua em Lignes de faille

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Silva, Ana Letícia Sanches [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/143839
Resumo: O presente trabalho tem como objetivo o estudo do romance Lignes de faille (2006), de Nancy Huston, escritora anglófona que adota o francês como língua de escrita a partir do momento em que se instala de forma permanente na França. A busca de identidade e o questionamento das histórias inscritas na História, temas retratados no livro em questão, que se pode contextualizar na vária literatura chamada de pós-moderna, pretendem ser estudados a partir das visões críticas da própria autora, expressas em seus livros de ensaios A espécie fabuladora (2010) e Nord perdu (1999). Além da visão de História e identidade como ficção, apresentados por ela em A espécie fabuladora, assim como a inseparável questão linguística que permeia todas as discussões identitárias e que está presente em Nord perdu, propõe-se o aprofundamento de reflexões sobre os conceitos de metaficção historiográfica (HUTCHEON, 1991), visando a abordagem da História no romance; sobre o conceito de sujeito pós-moderno (HALL, 1999) para repensar as questões identitárias e, de forma geral, a problematização do conceito de entre-lugar divulgado por Bhabha (BHABHA, 1999).