Resposta tecidual ao enxerto xenógeno inorgânico de osso bovino: avaliação histomorfológica e histomorfométrica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Rodrigues, Thaís da Silveira [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/101051
Resumo: Proposição: Avaliar a resposta tecidual ao enxerto xenógeno inorgânico de osso bovino, por meio de análise histomorfológica e histomorfométrica. Material e método: O enxerto foi obtido da costela de boi resfriada após 8 horas de sacrifício do animal e processado da seguinte maneira: imersão por 60 minutos em água oxigenada a temperatura ambiente, com trocas a cada 15 minutos; imersão em água oxigenada aquecida, a uma temperatura de 100ºC, por 30 segundos e resfriamento imediato com água destilada a uma temperatura variando de 6º a 8ºC; enxague em água destilada corrente por 6 horas; imersão em álcool 70º, 90º e 100º, respectivamente, sendo 15 minutos em cada álcool; esterilização em autoclave. Em seguida, 10 coelhos brancos (Nova Zelândia) foram utilizados, originando dois grupos: Grupo I – enxerto inserido no pavilhão auricular e Grupo II – enxerto inserido e fixado em tíbia. Decorridos 180 dias, foi realizado sacrifício dos animais por injeção excessiva de anestésico. Resultados: No Grupo I, o enxerto apresentou-se em íntimo contato com tecido subcutâneo. No Grupo II, o enxerto apresentou-se em justaposição com o leito ósseo receptor. E nos dois grupos havia espaços medulares preenchidos por medula óssea ativa e osso neoformado, além da ausência de osteócitos no osso bovino e presença destas células no osso neoformado, próximo aos espaços medulares. Conclusão: Em razão dos resultados obtidos o enxerto xenógeno inorgânico de osso bovino demonstrou biocompatibilidade, capacidade osteocondutora e discreta perda de volume, preenchendo requisitos importantes do material ideal para reconstrução óssea.