War is peace: the US security discursive practices after the Cold War

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Motta, Bárbara Vasconcellos de Carvalho [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/157464
Resumo: Como uma estrutura geral, o objetivo mais amplo desta tese é contribuir para o aprofundamento do debate em Relações Internacionais acerca da interconexão entre identidade e resultados políticos. Mais do que focar em como as articulações de uma identidade são realizadas por agentes específicos, esta tese está interessada em avançar o argumento de que a identidade "faz" alguma coisa e, portanto, tem através das práticas discursivas a capaacidade do que chamei de ‘causalidadena- constituição’. Dessa forma, proponho a elaboração de um modelo para avaliar como os dispositivos de uma identidades podem ser mobilizados em contextos políticos, mais especificamente nos processos de tomada de decisão de política externa dos EUA. Neste sentido, através da avaliação dos casos empíricos da contrução das narrativas nos EUA para (des)legitimar as intervenções no Kosovo (1998/1999), a Guerra do Golfo (1999/1991), Afeganistão (2001) e Iraque (2003), apesar da intenção geral de desenvolver uma visão mais ampla do debate sobre política externa dos EUA após a Guerra Fria, esta tese também visa avaliar a força representacional da identidade como fonte de ordem para o âmbito nacional e propor um gradiente, de momentos de menor a maior insegurança ontológica, através dos quais pode-se visualizar a capacidade dos pontos de ancoragem da identidade para ‘reassentar’ a identidade e colocá-la de volta no lugar.