[en] DOM QUIXOTE MEETS SANCHO PANÇA: INTERNATIONAL RELATIONS AND INTERNATIONAL LAW BEFORE, DURING AND AFTER THE COLD WAR

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: IGOR ABDALLA MEDINA DE SOUZA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=7184&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=7184&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.7184
Resumo: [pt] Dom Quixote reencontra Sancho Pança realiza uma análise em perspectiva histórica da relação entre as disciplinas acadêmicas de Relações Internacionais e do Direito Internacional, com o intuito de estudar a reaproximação entre as mesmas após a Guerra Fria. A análise em perspectiva histórica destina-se a evitar que o debate interdisciplinar pós-Guerra Fria seja mero subproduto das concepções convencionalmente associadas à historiografia de Relações Internacionais, particularmente da divisão da literatura da disciplina entre realistas e idealistas. Nesse sentido, argumenta-se que, antes da reaproximação entre as disciplinas de Relações Internacionais e do Direito Internacional, observou-se um momento inicial de proximidade, que se estenderia desde a criação das duas disciplinas, no final do século XIX e início do século XX, até o colapso da Liga das Nações e a eclosão da Segunda Grande Guerra, seguido de um período de afastamento, após o término deste conflito e o início da Guerra Fria. O estudo do debate interdisciplinar pós-Guerra Fria que se segue à análise em perspectiva histórica é feito com base em três teorias construídas a partir da colaboração entre juristas internacionais e teóricos da política internacional: o institucionalismo, o liberalismo e o construtivismo. Argumenta-se que, devido às suas conexões com a Teoria Crítica, o construtivismo possibilita estudos interdisciplinares mais profundos e profícuos.