Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Akerman, Ariel Kessel |
Orientador(a): |
Weller, Leonardo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
eng |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10438/27372
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Resumo: |
Durante a Guerra Fria, o Fundo Monetário Internacional era suscetível a pressões políticas estadunidenses? Se sim, a abordagem dos EUA em relação ao Fundo mudou após 1989? Esta dissertação mostra que países estrategicamente interessantes para os Estados Unidos foram favorecidos em negociações de empréstimos condicionais do FMI. Nós construímos um painel de cerca de 500 tand-By Arrangements para testar se os EUA utilizaram o FMI como instrumento geopolítico durante e após a Guerra Fria. Nós regredimos o número de condições em cada acordo contra a distância da capital do devedor à capital do país comunista ou alinhado à União Soviética mais próxima, controlando por variáveis políticas e econômicas. Nossa variável dependente (o número de condições) a partir de mais de 300 cartas de intenção, escritas entre 1970 e 1985 e disponíveis digitalmente nos arquivos do FMI. A esse bloco agregamos outra base de dados (Kentikelenis et al., 2016), que cobre o período após 1985. Essa pesquisa em fontes primárias nos permite avaliar o papel do Fundo durante a Guerra Fria. Nossos resultados indicam que Stand-By Arrangements acordados com países localizados próximos a países comunistas e linhados à URSS continham, em média, menos condições. Essa conclusão vai ao encontro da hipótese de que o FMI segui os objetivos geopolíticos estadunidenses e favoreceu os países importantes na contenção da expansão comunista. Como testes de robustez adicionais, nós usamos a proporção da fronteira dividida com comunistas e o quociente entre população de países comunistas vizinhos e a população local como regressores. Os resultados gerais sustentam-se. |