Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Faria, Camila Bonassa [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/258534
|
Resumo: |
Partindo da premissa de que existe uma intensa atividade radiofônica nas áreas organizadas pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), o presente estudo analisa e discute a utilização da internet e das mídias sociais nessas atividades, o papel que desempenham na projeção e divulgação das lutas, bem como de que forma contribuem para a territorialização do MST. Lateralmente, outras questões relacionadas também são abordadas a fim de somar esforços neste caminhar, tais como a disputa do espectro radiofônico, a consolidação das rádios nos territórios de Reforma Agrária e a legislação que rege os serviços de radiodifusão comunitária vigente no Brasil. Elementos históricos sobre o rádio no Brasil e a construção do Sistema Sem Terra de Comunicação complementam o arcabouço. Comunicação, hegemonia, espaço e território são conceitos que dão embasamento à pesquisa. Com base no método da pesquisa participante, segue um modelo de investigação social no qual a formação teórica e a prática cotidiana dialogam entre si. Por fim, ao analisar a trajetória de uma década da Camponesa FM, localizada em Crateús (CE), o estudo mostra que a complementariedade das tecnologias é um grande potencial para as emissoras sem terra e contribui também para a expansão da referência política do MST. |