A guerra EUA x Iraque no discurso jornalístico: análise léxico-semântica das unidades de denominação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Botta, Mariana Giacomini [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/93955
Resumo: Esta pesquisa visa à análise léxico-semântica das unidades lexicais de denominação (substantivos e adjetivos) utilizadas pela imprensa escrita brasileira (revistas Veja, Época e Isto É e jornal Folha de S. Paulo) durante a cobertura da guerra dos Estados Unidos contra o Iraque, entre fevereiro e abril de 2003. Tal investigação visa a ressaltar a importância das escolhas lexicais na formação dos enunciados. Pretende-se também analisar a manipulação de idéias decorrente da seleção lexical e suas conseqüências para o trabalho jornalístico. Foram apontadas, ainda, dentre as publicações analisadas, quais foram as que mais empregaram unidades lexicais com traços de significação com tendência a influenciar os leitores. Trabalhou-se com a hipótese de que as escolhas lexicais podem ou tendem a orientar a opinião do leitor. A corrente teórica utilizada é a da Semântica Lexical Estruturalista, baseada em trabalhos de pesquisadores como Ferdinand de Saussure, Bernard Pottier, Horst Geckeler, Louis Guilbert, Oswald Ducrot, Kurt Baldinger, Eugènio Coseriu, Algidras Julien Greimas, Johns Lyons, Frank Palmer, Charles Muller, Stephen Ullmann, Trier, Weisgerber, Mario Vilela, Maria Aparecida Barbosa e Maria Teresa Biderman, entre outros. A análise das unidades lexicais teve início com a leitura dos textos obtidos dos veículos da imprensa, dos quais foram extraídas as unidades nominais (substantivos e adjetivos), considerando-se o contexto em que estavam inseridas. Estas unidades foram analisadas de acordo com as relações de significação que mantêm entre si (sinonímia, polissemia, homonímia e hiponímia). As relações de significação e a identificação dos traços significativos presentes nos contextos, demonstraram a intencionalidade na opção de uma palavra em detrimento das outras possíveis, no momento da enunciação.