Síntese, caracterização e transfecção in vitro mediada por nanopartículas de diisopropiletilamina e dietilaminoetil-quitosana: efeito da massa molar na liberação de RNA de interferência

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Souza, Ricchard Hallan Félix Viegas de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/150219
Resumo: A quitosana, polímero catiônico de origem natural, biocompatível, biodegradável e de baixa toxicidade vem sendo largamente estudada e utilizada no desenvolvimento de vetores não-virais para uso em terapia gênica. Nesse estudo, derivados de quitosana foram modificados com grupos hidrofílicos dietilaminoetil (DEAE) e diisopropiletilamina (DIPEA) tendo como objetivo melhorar a eficiência de transfecção e a liberação do material genético no ambiente intracelular. Poliplexos dos derivados de quitosana com diferentes massas molares foram investigados em ensaios de transfecção in vitro realizados com células HeLa, utilizando siRNA SSB como agente silenciador. Os resultados obtidos mostraram bons níveis de silenciamento e bloqueio de expressão do RNAm SSB, apresentando, em algumas situações, eficiência superior aos vetores não-virais Lipofetamina®, TransIT-siQUEST® e PEI. Fatores que podem afetar a eficiência de transfecção como pH, massa molar, grau de ionização, tamanho dos poliplexos, potencial zeta e razão N/P foram avaliados. Tanto as quitosanas desacetiladas quanto os seus derivados mostraram níveis de viabilidade celular superiores a 80% em ensaios de citotoxicidade realizados com MTS-PMS. Os resultados sugerem que os derivados de quitosana sintetizados e caracterizados nesse estudo possuem características favoráveis que os habilitam como potenciais vetores não-virais para serem usados em terapia gênica.