Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Jonas, Víctor Augusto dos Santos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/213475
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Resumo: |
A terapia gênica tem o potencial de tratar doenças hereditárias para as quais há poucos tratamentos eficazes. As terapias baseadas em RNA interferente (siRNA) tem demonstrado grande potencial para silenciar proteínas alvo causadoras de doenças. Essa modalidade de terapia exige carreadores seguros e eficientes, capazes de transportar o material genético até o ambiente intracelular, um desafio que tem limitado suas aplicações terapêuticas. Nesse estudo, foram sintetizados e caracterizados policátions derivados de quitosana, para avaliação como potenciais carreadores para RNA de interferência. Derivados de quitosana de baixa massa molar e graus variados de acetilação (76,0 – 97,3%) foram modificados com grupos diisopropiletilamina (DIPEA) variando de 13,8 a 104,6 %. Os polímeros foram caracterizados por RMN 1H e as massas molares (10,5 – 16,4 kDa) determinadas por GPC. O grau de ionização dos derivados foi estudado em função do pH e os resultados mostraram que a densidade de cargas pode ser controlada variando-se o grau de substituição por DIPEA. O potencial de interação desses derivados com siRNA, e da formação de nanopartículas foi estuda por meio das técnicas de eletroforese, e espalhamento de luz. As nanopartículas apresentaram potencial Zeta positivo a partir da razão de carga 3,0 de amino/fosfato (N/P) para maioria dos polímeros testados. O estudo de eletroforese indicou que os derivados de quitosana interagiram fortemente com o siRNA e graus de substituição intermediários de 20 e 40 % se mostraram mais favoráveis para a formação de poliplexos nanométricos (~200 nm) em baixas razões de carga (N/P 10,0 e 20,0). A toxicidade dos polímeros e das nanopartículas foram testadas para maioria dos polímeros até 1,5 g/L, e a totalidade dos derivados estudados apresentou baixa toxicidade e atividade antioxidante significativa. A partir dos estudos conduzidos foram selecionados derivados que apresentam propriedades físico-químicas favoráveis para à aplicação como carreadores de RNA de interferência. |