Viabilidade técnico-econômica da associação poda e controle químico no manejo da leprose dos citros

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Andrade, Daniel Junior de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/102277
Resumo: O objetivo do trabalho foi avaliar a viabilidade técnico-econômica da poda associada ao controle químico no manejo da leprose. Visou também, investigar as relações entre leprose e características da planta, bem como o efeito de sucessivas aplicações de calda sulfocálcica sobre propriedades químicas do solo. O experimento foi conduzido de 2003 a 2010, totalizando sete safras, em um pomar de laranja „Pera‟ localizado no município de Reginópolis-SP. Neste pomar foram realizadas podas severas e leves, e replantio, e aplicações de acaricidas para controlar do ácaro vetor Brevipalpus phoenicis. Realizaram-se levantamentos populacionais do B. phoenicis e de ácaros predadores, quantificação da produção, incidência e severidade da leprose, assim como a viabilidade de cada estratégia empregada foi calculada. Nas duas últimas safras do experimento realizaram-se avaliações das características físico-químicas dos frutos, análises foliares e de solo. Após as sete safras, verificou-se que a poda utilizada isoladamente não foi suficiente para o controle da leprose, sendo necessária a associação de outras táticas. A poda leve associada a acaricidas específicos foi à tática mais eficiente e viável economicamente. Os parâmetros físico-químicos de frutos não foram afetados pela alta severidade leprose na planta, indicando que os frutos que permanecem na planta até a colheita apresentam características idênticas às plantas isentas de leprose. Entretanto, embora a leprose não afete a qualidade do suco, afeta significativamente a produtividade da planta, podendo reduzi-lá a zero. As plantas com maior severidade da leprose apresentaram menores teores foliares de cálcio e maiores teores de potássio, fósforo e nitrogênio. As várias aplicações de calda sulfocálcica sobre as plantas proporcionaram maior teor de enxofre no solo nas camadas de 0-20 cm e de 20-40 cm