Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Souza, Victor Gustavo de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/202792
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Resumo: |
Durante o século XIX, em especial a partir de seu último quartel, o mundo presenciou o deslocamento de milhões de pessoas partindo do Velho Mundo rumo às terras da América, dentre as quais o Brasil se configurou como um dos principais locais-destino escolhido pelos europeus na chamada Grande Imigração. Profundas foram as transformações que a sociedade brasileira passou no Oitocentos: as progressivas leis abolicionistas, a transformação da terra em propriedade, a queda da Monarquia, a ascensão da República e, certamente, a transição da mão de obra escrava para a mão de obra livre. Se, por um lado, o Brasil recebeu uma parcela significativa desses corpos em movimento, por outro, precisou aplicar altas somas de dinheiro em pecúlios aos migrantes, estabelecer parcerias com associações privadas e elaborar propagandas para divulgar as benesses do território. A presente dissertação tem como objetivo analisar uma categoria dessas propagandas: os guias para emigrantes, aparatos da política imigratória brasileira que se encontram espalhados pelo século XIX. Publicados em diferentes línguas, sobre variadas regiões e com objetivos distintos, os guias para emigrantes se tornam nossa fonte-objeto e balizador temporal deste trabalho. A análise desses impressos, ainda pouco explorados pela historiografia, demonstra uma série de evidências sobre os divergentes caminhos tomados pelo Governo Central e por certas províncias, posteriormente República e estados, cada um com seus planos específicos para o imigrante, uma vez estabelecido em terras tupiniquins. |