Rhizoctonia solani AG-1: estrutura genética, etiologia e evolutibilidade nos agroecossitemas Brachiaria spp. e arroz na Colômbia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Molina, Lina Maria Ramos [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/102806
Resumo: No início dos anos 90, o fungo Rhizoctonia solani emergiu como um patógeno importante associado à morte de pastagens do gênero braquiária na Colômbia. Inicialmente, esse estudo indicou que R. solani AG-1 IA predomina como patógeno associado à queima da folha da braquiária nos Llanos Colombianos. Para o estudo da estrutura genético-populacional do patógeno, um total de 198 isolados de R. solani AG-1 IA foram coletados de campos de B. brizantha cv. Toledo, de Brachiaria híbrido Mulato e do arroz. Os isolados foram genotipados usando dez loci microssatélites. Um sistema reprodutivo misto (reprodução sexuada e clones adaptados) caracterizou as populações de R. solani AG-1 IA que infectam a braquiária. A alta fração clonal e os desvios do equilíbrio de Hardy-Weinberg encontrados foram consistentes com o efeito Wahlund associado à mistura de populações. Padrões históricos de migração entre populações hospedeiro-distintas indicaram a origem provável das populações que infectam braquiária a partir de populações que infectavam arroz. Para determinar o efeito do estresse térmico na evolutibilidade para crescimento micelial, populações de R. solani AG-1 IA infectando braquiária ou arroz e R. oryzae-sativae do arroz, foram submetidas à temperatura ótima e de estresse (25 e 35°C). A herdabilidade para crescimento micelial sob condições de estresse foi considerada alta na população de R. oryzae-sativae do arroz, indicando que os patógenos têm potencial de adaptação à temperatura de 35°C