Caracterização citomorfológica, cultural, molecular e patogênica de Rhizoctonia solani Kühn associado a soja no Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2001
Autor(a) principal: Fenille, Roseli Chela [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/105440
Resumo: Rhizoctonia solani representa um patógeno de importância econômica mundial nas áreas de cultivo da soja. Pode estar associado a vários sintomas como tombamento, podridão de raízes e hipocótilos e mela ou requeima da soja. No Brasil, os níveis de danos pela mela em soja variam de 31 a 60%, em lavouras dos Estados do Norte e Nordeste. R. solani está dividido em 14 grupos de anastomose (AG), que diferem quanto aos aspectos culturais, virulência e fisiologia. Desta forma, objetivou-se caracterizar AG de R. solani associados à soja no Brasil. Dentre 73 isolados analisados quanto a condição nuclear, 6 foram binucleados e 67 multinucleados. Os isolados multinucleados (R. solani) foram caracterizados através de anastomose de hifas, temperaturas limites para crescimento micelial, requerimento de tiamina, temperatura letal, produção de escleródios e comparações por RAPD. Através de anastomose de hifas, 4 isolados causadores de tombamento e podridão de hipocótilos foram caracterizados como AG-4. Análises de RAPD permitiram verificar que três, desses quatro isolados, pertenciam ao AG-4 HGII, e o outro ao AG-4 HGI. Através da fusão de hifas com AG-2-2 IIIB, crescimento a 35oC e auxotrofismo para tiamina, foi caracterizado um isolado, causador de tombamento e podridão de raízes e hipocótilos. Sessenta e dois isolados, causadores de mela, realizaram anastomose de hifas com o AG-1 IA apresentando em média 19,3 mm/dia de crescimento radial , formando escleródios tipo ‘sasakii’, característicos desse subgrupo. O enquadramento desses isolados no subgrupo IA foi confirmado pela análise de RAPD entre os isolados de R. solani de soja e padrões dos subgrupos do AG-1. Estruturas sexuais de Thanatephorus cucumeris (anamorfo R. solani) foram produzidas por um isolado do AG-1 IA, em condições de estufa biológica à temperatura de 28±1oC... .