As apropriações e representações de Édouard Claparède no Brasil (1928-1973)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Silva, Emerson Correia da [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/104834
Resumo: A presente tese de doutorado objetiva analisar as apropriações e representações do médico e psicólogo suíço Édouard Claparède no Brasil a partir dos seus livros publicados entre os anos de 1928 a 1973. Como objetivos específicos, buscamos compreender a circulação de suas obras promovidas por diferentes grupos editoriais e analisar as inclusões - principalmente as modificações editoriais - feitas por brasileiros. Pra alcançar tais objetivos analisamos as obras do autor suíço - entremeadas por cartas, textos e documentos - com fins ao entendimento dos modos como Claparède foi, nos termos de Certeau, apropriado pelos editores brasileiros, analisando assim, a maneira como ele foi absorvido e como seus textos foram colocados no mercado. Partindo da pespectiva da circulação de saberes no campo da educação, tomamos, inicialmente, Claparède a partir da ideia de estrangeiro indígena e das ritualizações editoriais para a tradução e publicação de seus textos. Seus tradutores realizaram um processo de naturalização do autor estrangeiro. Assim defendemos a ideia de que a constituição da imagem de Claparède foi mediada por diferentes amalgamações de rituais feitos por Lourenço Filho, Damasco Penna e Helena Antipoff