Ventilação controlada a volume ou a pressão em cães anestesiados com infusão contínua de propofol e sufentanil, mantidos em cefalodeclive e submetidos a diferentes pressões positivas expiratórias finais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Carareto, Roberta [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/101116
Resumo: Avaliaram-se os efeitos hemodinâmicos, ventilatórios e hemogasométricos decorrentes da utilização da ventilação controlada a volume ou a pressão, com diferentes valores de pressões positivas expiratórias finais (PEEPs) em cães submetidos ao cefalodeclive. Utilizaram-se 6 animais adultos, machos ou fêmeas, os quais foram induzidos à anestesia com propofol (8 mglkg por via IV), e mantidos sob anestesia total intravenosa com propofol (0,2 rnglkg/rnin) e sufentanil (0,1 f..L9/kg/min). Formaram-se dois grupos que se diferenciaram pela modalidade ventilatória utilizada, ou seja: GO-V ventilação controlada a volume e GO-P ventilação controlada a pressão. Os animais foram mantidos na posição de Trendenlemburg a 30° e submetidos a diferentes valores de PEEP (O, 5 e 10 cmH20). Os dados de cada grupo foram submetidos a uma análise de variância, seguido pelo pós teste de Tukey-Kramer. Para a comparação entre os dois grupos, utilizou-se do teste T pareado. Para todas as análises, considerou-se P<O,OS como estatisticamente significativo. Nos cães ventilados com pressão controlada foi observado variação no Vt, Ppico, Pplat, Vd alv , IS, PAPm, PCPm, 1002 e IV02 ao longo das PEEPs. No grupo dos ventilados com volume controlado houve alteração na Ppico, Pplat, Vd alv e FC. A comparação das diferentes ventilações foi caracterizada por 'variação no Vd alv, FC, PVC, PCPm, CV02, IV02 e Te02. Concluiu-se que os níveis progressivos de PEEP promoveram mínimas alterações hemodinâmicas, ventilatórias e hemogasométricas e ambas as modalidades são igualmente eficientes na manutenção da estabilidade respiratória e cardiovascular nas condições experimentais propostas.