Avaliação de diferentes frações inspiradas de oxigênio em coelhos submetidos ao pneumoperitônio e mantidos em cefalodeclive

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Barbosa, Vivian Fernanda [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/101117
Resumo: Avaliaram-se os efeitos respiratórios, hemogasométricos e cardiovasculares do fornecimento de diferentes frações inspiradas de oxigênio (FiO2) em coelhos submetidos ao pneumoperitônio e mantidos em cefalodeclive (“Trendelenburg a 30°). Foram utilizados oito coelhos adultos em cada grupo, os quais foram pré-medicados com acepromazina (0,5 mg/kg) e submetidos a anestesia com propofol (10 mg/kg, seguido de infusão contínua de 1,2 mg/kg/min) e rocurônio (0,6 mg/kg bolus e infusão contínua de 0,6 mg/kg/h), sendo que, cada procedimento anestésico foi diferenciados pela FiO2 fornecida ao paciente, permitindo formar os seguintes grupos: G40 (FiO2 = 0,4), G60 (FiO2 = 0,6) e G100 (FiO2 = 1,0). Os parâmetros foram mensurados uma hora após a indução anestésica (M0) e a cada 20 minutos, durante um período de 100 minutos (M20 a M100). Os animais foram mantidos em ventilação controlada a tempo, e receberam PEEP de 2 cmH2O em M80 e M100. Os dados foram submetidos à Análise de Perfil (p<0,05). A comparação das diferentes frações inspiradas foi caracterizada por aumento da PAO2, PaO2, PvO2 e AaDO2 e redução da relação PaO2/FiO2 quanto mais altas foram as FiO2. Nos grupos tratados com maiores e menores frações inspiradas constatou-se alteração da SaO2, PvCO2 e SvO2 . Conclui-se que as diferentes FiO2 não alteram as variáveis hemodinâmicas e que o fornecimento de oxigênio a 40% é o mais indicado por melhor manter as trocas gasosas e a estabilidade dos parâmetros ventilatórios. A inclusão de PEEP promoveu discretas alterações hemodinâmicas e ventilatórias, e quando associada a elevadas FiO2, resultou em incremento da oxigenação arterial e prejuízos na eliminação de dióxido de carbono